Entre 11 de setembro e 2 de outubro foi realizada a 13ª edição do Dança e Movimento, uma mostra não competitiva que reúne importantes companhias e grupos da dança contemporânea do Estado de São Paulo. A iniciativa é do Espaço Cultural Pés no Chão, com o apoio do ProAc – Secretaria do Estado da Cultura de São Paulo.
Foram apresentados espetáculos que tiveram repercussão na capital, como é o caso de Lúdico, da Cia Druw, que abriu o evento no sábado, dia 11/9, às 20 horas. Ele é um trabalho infanto-juvenil inspirado nas obras do pintor russo Wassily Kandinsky.
Romeu e Júlia é a obra que o Corpo de Baile de Caraguatatuba apresentou no domingo, dia 12/9, às 19 horas. Ele propõe uma união entre as linguagens do teatro, dança, literatura e música.
No sábado, dia 18/9, às 20 horas, o Núcleo Mercearia de Ideias trouze um trabalho dirigido pelo renomado coreógrafo Luiz Fernando Bongiovanni – As filhas de Bernarda. Ele se inspira livremente no universo de Federico Garcia Lorca em “A casa de Bernarda Alba”.
Nessa mesma noite, as bailarinas Sonia Galvão e Bel Vilani mostraram Arpana – Uma oferenda aos deuses, um espetáculo de dança clássica indiana, estilo Odissi.
No domingo, dia 19/9, às 19 horas, a companhia de dança de Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira apresentou Baseado em fatos reais. O espetáculo levanta a questão da memória do presente, uma vez que não é possível voltar no tempo.
Nos dias 20 e 21/9, às 19 horas, a Companhia ParaladosanjoS mostrou um trabalho
que une diferentes linguagens artísticas como o teatro físico e visual, circo, dança, música, performance e design. Foram dois espetáculos: Crossroad na segunda,
e Balagan na terça-feira.
A Sopro Cia. de Dança, de Roberto Amorim e Tatiana Portella apresentou no sábado, dia 25/9, às 20 horas um novo trabalho: Senha. Seu foco são as relações contemporâneas. A noite foi aberta pelo Grupo Jovem do Ballet Sopro que apresentará Saga.
Os Meninos do Barão, dirigidos por Beto Regina, trouxeram para a mostra um espetáculo polêmico e emocionante: O Navio Negreiro - tragédia no mar, de Castro Alves. Ele foi apresentado nos dias 26, 27 e 28/9.
Fechando o 13º Dança e Movimento, dia 2/10, sábado, às 20 horas, foi apresentado o espetáculo Divagar. Ele é uma investigação sobre a essência do tempo: sua passagem, ritmo e movimento. A idéia inicial partiu da bailarina e coreógrafa Sônia Mota, que convidou Célia Gouveia, Luciana Porta e Mara Borba para essa criação conjunta que celebra o encontro de artistas com trajetórias marcantes no cenário da dança nacional e internacional.
O que é o Festival Dança e Movimento?
O Festival Dança e Movimento é uma mostra não competitiva que reúne importantes companhias e grupos de dança contemporânea do Estado de São Paulo. A iniciativa é organizada pelo Espaço Cultural Pés no Chão, com o apoio do ProAc – Secretaria do Estado da Cultura de São Paulo.
Quando e onde aconteceu o festival?
A 13ª edição do Festival Dança e Movimento foi realizada entre 11 de setembro e 2 de outubro de 2018. As apresentações ocorreram no Espaço Cultural Pés no Chão, em Ilhabela.
Quais foram as principais atrações do festival?
Como o festival se dividiu?
O festival foi dividido em apresentações noturnas no Espaço Cultural Pés no Chão, cada uma trazendo um espetáculo diferente, com algumas noites apresentando mais de um trabalho. Além disso, houve uma variedade de estilos e abordagens, desde espetáculos infanto-juvenis até performances que exploram temas contemporâneos e históricos.
Qual foi o objetivo do festival?
O Festival Dança e Movimento visa promover a dança contemporânea e as artes cênicas, proporcionar acesso gratuito a espetáculos de alta qualidade, e fomentar o intercâmbio cultural entre artistas e o público. A mostra também busca integrar diferentes formas de arte e explorar novas linguagens e formatos cênicos.