Bem-vindo à nossa página dedicada ao fascinante mundo da cultura caiçara, um tesouro vivo das tradições brasileiras desse povo do mar. Aqui, você encontrará um acervo diversificado que celebra e preserva a rica herança dos povos caiçaras, desde suas práticas artesanais até suas festividades religiosas.
Oferecemos uma seção de documentos, obras e artigos que fornecem análises aprofundadas sobre a história e as práticas culturais caiçaras. Você também pode acessar nossa biblioteca da janela para o passado e o presente dessa cultura enriquecedora.
Descubra vídeos que trazem entrevistas com moradores locais, mostrando seu modo de vida, suas crenças e suas técnicas de pesca que foram passadas através de gerações.
Além disso, convidamos todos a explorar e aprender mais sobre a cultura caiçara. Este acervo é um chamado para reconhecer e valorizar a identidade dessas comunidades costeiras.
Ela é uma obra aberta e poderá receber atualizações frequentes, com o aporte enriquecedor de documentos relevantes ao estudo e difusão da cultura desse povo do mar.
Seus autores são pesquisadores renomados, com intensa vida acadêmica e de busca de conhecimentos.
Sugestões e envio de materiais são bem vindos.
Escreva para o Pés no Chão para enviar suas contribuições.
pes@pesnochao.org.br.
Esta monografia de Ary França, de 1954, é o mais importante trabalho de geografia humana sobre a Ilha de São Sebastião. O trecho selecionado aborda a ocupação de Ilhabela a partir do século XVI nos ciclos da cana, do café e da cachaça. Para o transporte das mercadorias, especialmente da cachaça, foram utilizadas as canoas de voga, em suas célebres viagens para Santos.
O texto completo se encontra-se no link abaixo.
Organizado por Antonio Carlos Diegues, o livro de Paulo Pontes Filho, publicado pela Editora HUCITEC – NUPAUB/CEC/USP, apresenta o resultado de vários anos de pesquisa e coleta de termos e expressões usados pelos moradores de algumas vilas caiçaras do município de Iguape, Litoral do Estado de São Paulo e de glossários de palavras de outras áreas caiçaras.
Foi selecionado o capítulo “Características do falar caiçara”, uma vez que seu conteúdo deu subsídios para a criação dos diálogos da peça “Rapsódia Caiçara”.
O livro de Emílio Willems, publicado pela Editora HUCITEC – NUPAUB/CEC/USP, representa um clássico da antropologia brasileira. É um dos raros trabalhos sobre culturas insulares no Brasil, enfocando aspectos fundamentais do modo de vida caiçara, sua relação com a natureza, sua simbologia e imaginário. Trata-se de um importante relato sobre a Ilha de Búzios, colhido entre os anos de 1946 e 1948.
Selecionamos os capítulos 1, 2 e 3 que contextualizam o Litoral Sul do Brasil, com um enfoque no assentamento físico e histórico da ocupação da Ilha de Búzios.
O livro pode ser adquirido através da Editora HUCITEC – www.huciteceditora.com.br – Fones: (011) 3892-7772 ou 3892-7776
Esse ensaio de Eduardo Schiavone Cardoso, mestrando em Geografia Humana do Departamento de Geografia da FFLCH-USP, busca apreender o diálogo que se estabelece entre o jornalista e seu objeto de reportagem, e como estão presentes diferentes concepções de tempo e espaço, além de diferentes versões sobre “o outro”. O outro, no caso, são os habitantes da Ilha Vitória.
Nos anos de 2007 e 2008, foram realizadas entrevistas com todos os proprietários de canoas de Ubatuba. Foram catalogadas 308 canoas, pertencentes a 186 proprietários. Também foram entrevistados 21 construtores de canoas no município. Essas “prosas” resultaram em um material riquíssimo sobre o uso e feitio das canoas no município, além de belos relatos de lembranças de momentos passados junto às suas embarcações e “causos” antigos.
O trabalho tem como objetivo analisar o modo de vida insular das Ilhas Vitória e Monte de Trigo, no que ele possui de singular e em suas relações mais amplas com o continente. Parte-se da análise das questões pesqueiras e de ocupação do espaço litorâneo, para em seguida verticalizar o estudo das comunidades de ilheus monteiros e vitoreiros, a partir de seu sistema de propriedade, das modalidades de uso dos recursos naturais, e de seu modo de vida.
Conheçam, também, esse artigo escrito por Eduardo Schiavone sobre as ilhas do Litoral Nore Paulista para a USP.
Nas apresentações realizadas na Jornada em Guanxumas da Ilha de Búzios foram usadas histórias compiladas por Patrícia Costa, aluna da 7a Série da escola local.
Ela fez uma pequena publicação reunindo quatro histórias, algumas contadas pelos mais velhos, e uma vivida por ela mesma. O livreto se chama Crônicas da Família e foi elaborado de forma artesanal.
Nas pesquisas que as antecederam as Jornadas das comunidades tradicionais de Búzios e Vitória, a equipe do projeto se deparou com um material precioso, tanto do ponto de vista histórico quanto literário.
Trata-se de um relatório elaborado pelo escritor e engenheiro Euclides da Cunha, que visitou as ilhas em 1902 para avaliar a viabilidade de se construir um presídio numa delas.
Clique e conheça esta rara publicação, além da história que a envolve.