O Dança e Movimento, em 2017, chegou à sua 20ª edição, consolidando-se como uma das mais importantes mostras de dança do Estado de São Paulo. Em sua programação, contou com grandes nomes nacionais e internacionais da dança contemporânea e das artes cênicas, e teve a proposta de democratizar o acesso à cultura com entrada franca em todas as apresentações.

Naquele ano, os espetáculos ocorreram no teatro do Espaço Cultural Pés no Chão e também nos bairros, dentro de escolas públicas, com peças teatrais encantadoras dirigidas especialmente ao público infantil.

O evento convidou todos a participarem da festa no Pés no Chão, localizado na Rua Macapá, 72, em Ilhabela.

Em 12 de setembro, terça-feira, às 19 horas, ocorreu a abertura do 20º Dança e Movimento com o espetáculo "Brinquedo, Brincadeira, Brincadança", dirigido por Juliana Andrade. Para a abertura, o Pés no Chão convidou crianças de todas as idades para fazerem parte deste espetáculo. Elas subiram ao palco em companhia dos artistas do Ateliê, Boissucanga, sob a direção da bailarina e professora Juliana Andrade.

Em 16 de setembro, sábado, às 20 horas, a Sopro Cia. de Dança apresentou "Se não é amor", sob a direção de Roberto Amorim. Nesse trabalho, o coreógrafo emprestou sua experiência pessoal e compartilhou com o elenco e com o público as relações estabelecidas por ele durante a gestação de seu primeiro filho até o nascimento. O espetáculo também retratou a relação que temos com o novo e a renovação da vida.

Em 17 de setembro, domingo, às 19 horas, o Núcleo Arcênico de Criações apresentou "Quero ser Preto", um espetáculo de dança-teatro e artes integradas dirigido por Jorge Vermelho. A obra propôs uma reflexão sobre o preconceito em suas diferentes formas. Indicado para maiores de 14 anos, o trabalho foi contemplado pelo PROAC Circulação de Espetáculo de Dança – 2016.

m 19 de setembro, terça-feira, às 19 horas, alunos e participantes de várias instituições educacionais e culturais de Ilhabela e região se apresentaram no palco do Pés no Chão, sempre para uma plateia lotada. Nessa data, apresentaram-se crianças de até 12 anos de idade.

Em 23 de setembro, sábado, às 20 horas, Thiago Sancho apresentou "Melodia onde o tempo não existe", uma criação e interpretação dele próprio, refletindo sobre o corpo e sua construção.

Na mesma noite, a Cia. Danças Claudia de Souza apresentou "Roda de Pólvora", sob a direção de Claudia de Souza, oferecendo um mergulho nas sensações e experiências dos rituais das religiões afro-brasileiras.

Em 24 de setembro, domingo, às 19 horas, a Raça Cia de Dança apresentou "À Flor da Pele". O espetáculo surgiu de uma investigação sobre o ser humano na sociedade, explorando como as relações dos indivíduos com o trabalho, dinheiro, trânsito, relacionamentos, política e sociedade estavam cada vez mais conturbadas, levando as pessoas a se afastarem umas das outras.

Na mesma noite, "Novos Ventos" foi apresentado sob a direção de Renan Rodrigues. A ambientação foi emoldurada por um outono, com vento e chuva de folhas secas no palco, compondo uma atmosfera que transportou o público para outro espaço, onde o vento transfigurou o corpo em poesia.

Em 26 de setembro
Terça-feira – 19 horas
Escolas e Instituições – Jovens e adultos

Em 30 de setembro, sábado, às 20 horas, o Projeto Mov_oLA apresentou "Devolve 2 horas da minha vida", sob a direção de Alex Soares. A peça foi uma releitura do clássico “Janela Indiscreta” (1954), de Alfred Hitchcock (1899-1980), transposta para os dias atuais. A partir dessa ideia, o espetáculo questionou e convidou o público a usar seu celular durante a apresentação, por meio de um aplicativo especialmente criado para o projeto, o Mov_oLApp.

Em 1º de outubro, domingo, às 19 horas, a cie “à fleur de peau” apresentou "Lumiére Blanche" e "Histoires Courtes En Plusieurs Cris", sob a direção de Denise Namura e Michael Bugdahn. Rosita Boisseau, jornalista e crítica francesa especialista em dança, descreveu com precisão e sensibilidade o trabalho desses dois artistas: “Michael Bugdahn e Denise Namura exploram com rigor e ternura suas emoções para nelas encontrar um gestual delicado sempre enraizado na realidade. Um pouco teatral, marcado pelo humor, seu estilo se distingue das produções atuais por uma sede quase insólita de humanidade”.

Em 15 de setembro, sexta-feira, às 14:30 horas, a Palhaça Carmelaa apresentou o espetáculo "Retalhos Populares" na Escola José Antonio Verzegnassi, em Água Branca, sob a direção de Erika Moura. Carmelaa chegou com sua Kombi e montou rapidamente sua casa, que cabia dentro de sua mala, onde também guardava o mundo inteiro. Acompanhada da galinha de pano Margarida e de um músico que executava a trilha sonora, Carmelaa interagiu o tempo todo com o público, compartilhando sua intimidade e seus pequenos problemas.

Em 22 de setembro, sexta-feira, às 14:30 horas, o Circo Navegador apresentou "Cirquim do Serafim" na Escola José Benedito de Moraes, em Reino, sob a direção de Luciano Draetta. No espetáculo, dois palhaços cultuavam a imagem do Seu Serafim, o finado dono do circo, perpetuando sua presença por meio da crença de que ele ainda poderia voltar. A espera pelo Seu Serafim motivava os palhaços esfomeados, que trapaceavam um ao outro para passar o tempo e enganar a fome, enquanto a plateia se divertia com as trapalhadas clássicas e as soluções inusitadas para problemas inexistentes.

No final do evento, apresentamos uma seqüência de fotos das primeiras 16 edições do Dança e Movimento feitas pelo fotógrafo e performer Gil Grossi.

1. O que é o 20º Dança e Movimento?

O 20º Dança e Movimento foi uma das mais importantes mostras de dança do Estado de São Paulo, realizada em 2017, com a participação de grandes nomes nacionais e internacionais da dança contemporânea e das artes cênicas.

2. Quando e onde ocorreu o evento?

O evento ocorreu entre 12 de setembro e 1º de outubro de 2017, no teatro do Espaço Cultural Pés no Chão, em Ilhabela, além de apresentações em escolas públicas dos bairros.

3. Qual foi a proposta do evento?

A proposta do evento foi democratizar o acesso à cultura, oferecendo entrada franca em todas as apresentações.

4. Quais foram as principais atrações do evento?

  • 12 de setembro: Abertura com "Brinquedo, Brincadeira, Brincadança" dirigido por Juliana Andrade, envolvendo crianças de todas as idades.
  • 15 de setembro: "Retalhos Populares" apresentado pela Palhaça Carmelaa na Escola José Antonio Verzegnassi.
  • 16 de setembro: "Se não é amor" pela Sopro Cia. de Dança, dirigido por Roberto Amorim, explorando relações pessoais e a renovação da vida.
  • 17 de setembro: "Quero ser Preto" pelo Núcleo Arcênico de Criações, dirigido por Jorge Vermelho, abordando preconceito.
  • 19 de setembro: Apresentações de alunos de até 12 anos de idade de várias instituições educacionais e culturais de Ilhabela.
  • 23 de setembro: "Melodia onde o tempo não existe" por Thiago Sancho e "Roda de Pólvora" pela Cia. Danças Claudia de Souza, explorando rituais afro-brasileiros.
  • 24 de setembro: "À Flor da Pele" pela Raça Cia de Dança, investigando as relações humanas na sociedade.
  • 30 de setembro: "Devolve 2 horas da minha vida" pelo Projeto Mov_oLA, uma releitura de "Janela Indiscreta".
  • 1º de outubro: Encerramento com "Lumiére Blanche" e "Histoires Courtes En Plusieurs Cris" pela cie “à fleur de peau”, dirigidos por Denise Namura e Michael Bugdahn.

5. Como foram organizadas as apresentações nas escolas?

  • 15 de setembro: A Palhaça Carmelaa apresentou "Retalhos Populares" na Escola José Antonio Verzegnassi.
  • 22 de setembro: O Circo Navegador apresentou "Cirquim do Serafim" na Escola José Benedito de Moraes, com dois palhaços divertindo a plateia.

 

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