Memórias Reveladas

Feira da Ancestralidade - Jornada da Cultura Silenciada - Artes Integradas

Em 2014, o Pés no Chão foi contemplado no Edital Programa Petrobras Socioambiental – Seleção Pública Comunidades. O projeto teve início em 2015 e se estende até o primeiro trimestre de 2017. Ele tem dois eixos centrais: a valorização da origem familiar dos alunos, e um trabalho de pesquisa e investigação sobre a participação do negro no contexto territorial do litoral norte paulista.

Em seguida, o projeto passou a realizar um mergulho na memória da população afro-brasileira do Litoral Norte, com objetivo de conhecer sua contribuição para o universo caiçara. Foram pesquisadas histórias locais, como por exemplo, a lenda do Escravo Estevão (Ilhabela) e relatos sobre a Escrava Josefa (Ubatuba).

Apoiada pelo trabalho acadêmico de Márcia Merlo - doutora em Ciências Sociais e Antropologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - a equipe do Pés no Chão realizou um rastreamento de lideranças atuantes da cultura negra na região, e o levantamento de arquivos fotográficos e documentais. Este material foi incorporado a um evento realizado em junho de 2016, a Jornada da Cultura Silenciada, que contou com exposição de fotos, apresentações artísticas, palestras, contação de causos, etc.

Em março de 2015,o Espaço Cultural Pés no Chão abriu inscrições para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos para os seguintes cursos:

  • dança,
  • artes plásticas,
  • teatro,
  • capoeira,
  • canto coral

As aulas passaram a ser ofertadas gratuitamente, através do projeto “Memórias Reveladas”. Nos primeiros seis meses, o tema condutor do projeto foi a consciência dos alunos acerca de sua ancestralidade familiar.

Em novembro de 2015, foi realizada a Feira da Ancestralidade, um evento que reuniu alunos e suas famílias num encontro marcado pela diversidade, e pelo espírito de confraternização.

Na última etapa do projeto, todos os alunos se envolveram na produção de um espetáculo de Artes IntegradasHistórias que o vento traz, que mostrou quatro esquetes cujas temáticas incluíram a questão da migração e da participação dos negros na formação da população caiçara do Litoral Norte paulista. Também foram abordadas lendas e histórias de piratas que aportaram em Ilhabela nos idos do século XVII.

Este espetáculo teve sua estreia em 3 de dezembro de 2016 e foi reapresentado no dia 30 de janeiro de 2017. Outras apresentações foram realizadas para estudantes de escolas públicas de Ilhabela nos dias 17, 24 e 29 de março.

O que é o projeto Memórias Reveladas -Feira da Ancestralidade - Jornada da Cultura Silenciada - Artes Integradas?

O projeto é uma iniciativa cultural que visa valorizar a origem familiar dos alunos e investigar a participação do negro no contexto territorial do litoral norte paulista. Ele foi contemplado no Edital Programa Petrobras Socioambiental – Seleção Pública Comunidades em 2014, teve início em 2015 e se estendeu até o primeiro trimestre de 2017.

Quais foram os objetivos do projeto?

O principal objetivo do projeto foi promover a cidadania cultural, oferecendo espaço e condições técnicas para a produção criativa. Ele também buscou fomentar a cultura através da realização de intervenções poéticas, apresentações artísticas e exibições de produções audiovisuais, colaborando com as políticas públicas do setor.

Quais foram as principais ações do projeto?

  1. Pesquisa e memória:
    • O projeto realizou um mergulho na memória da população afro-brasileira do Litoral Norte para conhecer sua contribuição ao universo caiçara. Foram pesquisadas histórias locais, como a lenda do Escravo Estevão (Ilhabela) e relatos sobre a Escrava Josefa (Ubatuba).
  2. Jornada da Cultura Silenciada:
    • Apoiado pelo trabalho acadêmico de Márcia Merlo, a equipe do Pés no Chão rastreou lideranças da cultura negra na região e levantou arquivos fotográficos e documentais. Este material foi incorporado ao evento Jornada da Cultura Silenciada, realizado em junho de 2016, que contou com exposições, apresentações artísticas, palestras e contação de causos.
  3. Cursos oferecidos:
    • Em março de 2015, foram abertas inscrições para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos para cursos de dança, artes plásticas, teatro, capoeira e canto coral, ofertados gratuitamente pelo projeto “Memórias Reveladas”.
  4. Feira da Ancestralidade:
    • Em novembro de 2015, foi realizada a Feira da Ancestralidade, reunindo alunos e suas famílias em um encontro marcado pela diversidade e confraternização.
  5. Espetáculo de Artes Integradas:
    • Na última etapa do projeto, foi produzido o espetáculo "Histórias que o vento traz", que incluiu esquetes sobre migração, participação dos negros na formação da população caiçara e lendas de piratas. A estreia ocorreu em 3 de dezembro de 2016, com reapresentações em janeiro e março de 2017.

Quando aconteceu o evento?

O projeto começou em 2015 e se estendeu até o primeiro trimestre de 2017. A Jornada da Cultura Silenciada ocorreu em junho de 2016, a Feira da Ancestralidade em novembro de 2015, e o espetáculo "Histórias que o vento traz" estreou em dezembro de 2016.

Como o projeto se dividiu?

O projeto foi dividido em três núcleos principais: Pesquisa e Memória, Jornada da Cultura Silenciada e Artes Integradas.

  1. Pesquisa e Memória:
    • Investigação da contribuição da população afro-brasileira ao universo caiçara.
  2. Jornada da Cultura Silenciada:
    • Exposição de fotos, apresentações artísticas, palestras e contação de causos.
  3. Artes Integradas:
    • Produção de um espetáculo envolvendo dança, teatro, capoeira, e canto coral, destacando a história e a cultura local.

Qual foi o impacto do projeto?

O projeto promoveu a valorização da cultura afro-brasileira e incentivou a cidadania cultural. Ele também proporcionou aos alunos e à comunidade oportunidades de aprendizado e expressão artística, além de fomentar novas tendências dentro do universo das artes cênicas e audiovisuais na região.

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